COLAPSO

Incomensurável silêncio

Transcendendo o momento

A textura das coisas

A noite podendo se diluir

No casulo azul

Que cria um lindo nome

Para o medo

As palavras perdidas num labirinto

A paisagem mágica

Carregando os olhares

Que surgem dos devaneios

Diante do sorriso ambíguo

É possível que se faça a luz

E que um novo tempo

Seja concebido dentro dos resíduos

Na simultaneidade

Das coisas ditas e desenvolvidas

Por aqueles que esperam

Extravasar de alegria

Quando tudo for recomeço

Marcando o colapso das coisas velhas.

JOAQUIM RICARDO
Enviado por JOAQUIM RICARDO em 01/07/2007
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