Miragens!

Miragens!

Ela, onde andas amor, que não me permites vê- ló?

estou aqui, te esperando, com saudades, doida para te amar.

Ele, ando assim amor, caminhando, sem rumo, desligado sentindo

uma enorme falta sua.

Ela, te vejo amor, caminhando entre as nuvens, flutuando no universo,

escondido entre pérolas, no fundo do oceano.

Ele, volta logo, já não durmo, sonho acordado, sempre você amor.

Ela, te sinto em sonhos, me visitas quando caio em sono profundo,

te sindo caminhando, passos lento perto chegando, me viro e reviro,

em meu leito, meu sono é profundo, mas eu te vejo.

Te sinto profundamente dentro de mim, sua respiração chego sentir.

Ele, te busquei noite e dia, andei, me machuquei, sangrei, não te encontrei.

Ela, estou aqui... será que não queres me ver?

Ele, tudo que quero, tudo que busco é você doce amor.

Ela, se não me encontras, não me amas.

O que sentes é puro desejo, amor de carne e não de alma,

pois estive sempre aqui, nunca parti, e mesmo assim não

consegues me ver?

Ele, porque não a vejo?

Porque não te escuto?

Ela, é simples, não me sentes, não me encontras, porque seu amor

não é de alma, e sim de corpo, de carne, amor desejo, paixão, tesão

e nada mais...

Ele, te juro amor, amo -te intensamente, não vivo sem ti.

Ela, desculpe moço, este amor, não quero não...

O que quero, é o que vem de dentro, que vem da alma e do coração.

Me despeço agora, por favor vá embora, não te quero mais não.

Maria Clara Aparecida Schmidt

Maria Clara Aparecida Poetisa
Enviado por Maria Clara Aparecida Poetisa em 18/12/2015
Código do texto: T5484156
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