Clamor
 
 
Penso que não existo e
por mais que grito,
sinto que não sou ouvido,
mas percebo que só ela,
a poesia que em mim vive,
proporciona todo sentido.
Faz de mim mais vivo,
ainda que incompreendido
​e dividido, entre ela e ela,
que nas linhas não
me canso e insisto.
Persisto e não desisto,
nem dela, que em mim existe,
nem da poesia que resiste e vive.
Mesmo assim, penso que
só o que me permite
como sentido na vida,
é o clamor contido em meu grito.
Por isso, não desisto.
Mário De Oliveira RSA
Enviado por Mário De Oliveira RSA em 19/12/2015
Reeditado em 19/12/2015
Código do texto: T5484939
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.