ASFALTO
As roupas são as mesmas
porque enfim, não mudamos nada.
Continuamos perfurando os braços
porque a iluminação não vem de cima.
Acabou.
As ruas são selvas de paetês,
e as casas não podem abrigar esse grito infame.
É paranoia, suco de uva e incríveis prostitutas.
Aquilo de que você realmente se perdeu
quando resolveu tornar o asfalto um poema.