SEM CENSURA

Sem censura, assim de repente,

Existe a mensura que vem da emoção.

Limitar alguns atos, porque afoitos,

Talvez seja coisa de coração menino,

Mas são afoitos os corações dos poetas.

sem censura na há limite algum,

restrinjo então meu desejo incontido

na força do amor que me contém.

Quantos sonhos reprimidos, ocultos,

Vadios, sonhos safados e românticos,

Tão limitados por um medo de viver.

Sem censura, assim de repente,

A gente descobre a fantasia escondida,

Aquela das noites longas e insones

E foram noites que se fizeram memória.

Jamais esquecerei o beijo que não dei,

Os amores que perdi por um censura,

A mulher que sonhei enquanto esperava,

Perdida apenas por um limite qualquer.

Jose Carlos Cavalcante
Enviado por Jose Carlos Cavalcante em 02/07/2007
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