Candelabros em minha alma





Escorrem gotas em mim
Pelo forno que abrasa e seduz
Cristalizadas em pequenas chamas
Em candelabros acesos em minha alma

Que baila ao som da liberdade
Querendo alçar o voo noturno
Que s eleva como a chama
Rumo à lua que envolve

Clareando a estrada infinita
Poe onde minha alma passeia
Sem cansar e desanimar
Absorvendo o luar que encanta

Minha alma cigana em mim dança
Iluminada pela fogueira dos pensamentos
Que canta a natureza e os elementos
No sentir a terra aos meus pés

Desnuda pelas sensações em meu corpo reveladas
Bailo como vento que me acaricia e sussurra
O canto da magia e sedução das tendas em festas
Imprimidas em minha alma cigana renascida