Filhos do descaso
Jogados à mercê da TV
Em jogos de tiros e socos
Envoltos no poder ilusório
E num ócio, compulsório e cruel
Ignorando o princípio humano
E atropelando a bondade do ser
Deixando uma fila de vitimas
Aflitas fugindo de miras
É absurdo cuidar só de efeitos
Enquanto a causa dança sua valsa
E engorda os rebanhos
É duro o coração de quem mata
é fraca e suja a moral social
Que faz da violência um ato banal!