Complexus

Não se sabe,

Na poeira da lembrança

Não existe esperança

Apenas grãos e vento

Que flutuam e se vão

Para onde não se consegue

Imaginar onde estão

Viajamos para longe um do outro

Se nada soubéssemos

O amor era nosso

Éramos como crianças

Que simplesmente amam

Ao calor do verão

Ao frio do inverno

Que vibram ao ver gol

Simplesmente são simples

Sutilmente vivenciam os dias

E serenos seguem pra sempre na imensidão

E um dia se destroem

Ao final de tudo

Não se sabe aonde ou como.