ATÉ BREVE...
Para quem eu escrevo?
Serve a alguém...?
Quatro folhas de um trevo
Para que servem também?
Não sei...
Devem ser para dar sorte
Para se ter boa morte
Talvez...
Mas, eu fico aqui pensando
Poesia para que?
Para rimar pra você...
Fica viva até quando?
Não sei...
Vou rimar outra vez
Com um dique holandês
Talvez...
E eu volto a pergunta
E a rima vem junta
Para quem escrever?
Eu conheço você...?
Não sei...
Sei da alma inquieta
Que a mente projeta
Outra vez...
E eu vou nessa escrita
Muitas vezes maldita
Outras vezes suave
Como voo de ave...
Talvez...
Caio em minhas desditas
Infinitas... Finitas...?
Não sei...
Mas, eu vou ser mais breve
Que um saltar de ultraleve
Quando não tem mais volta
E o medo se solta...
E talvez...
Fique eu por aqui
Vou comer um caqui?
Eu não sei...
Mas, eu digo a vocês:
Até breve...!
Autor: André Luiz Pinheiro
04/09/2015