SOLIDÃO...
Dias há em que a solidão se agiganta por entre as frestas,
A dor machuca e dilacera mais que o cortante punhal,
As lágrimas incontidas e silenciosas rolam indigestas
E o vazio ensurdecedor do silêncio enlouquece e é brutal.
Nos porões fechados dessa masmorra sombria e errante
Sobrevivo com o pão e a água das recordações distantes.