Espias
Espias...
invisíveis...
espiões ocultos
em brumas e sombras
imóveis, silentes...
á espera, tocaia.
Fendas nos véus
do tempo, das esferas,
dos mundos, escondem
olhos, ouvidos atentos.
Murmúrios inaudíveis.
Brechas desvelam
cuidados a tomar.
Aguarda o tempo dar-se tempo
e uma resposta quem sabe?
Na aurora ou no ocaso...