Arenas
Quimera, pantera, a lama te espera
Triunfo nas arenas alimentando hienas
Exaustos de carregar mágoas
Mazelas das donzelas, ruinas das sinas
Sina de Lorinda, ávida de sonhos
Depois de viver a magia
Sempre cuspia na insegurança
Inerte verme que te consome
O nirvana e as pirâmides não se abalam com os ventos
Nas avenidas de minha mocidade
Não havia guardas de trânsito
Eu estranho personagem, estranho no ninho
E neste protocolado a arte não dita o tempo
Que deve ser pintado a quadro
Detesto os abraços do fracasso
Neste instante me arrebento
Nestes moinhos de vento