La petite mort

É a mão gélida

do eu morto

Que me afaga

o peito em chamas

Que n’um gesto

sensual me chama

Que atraca no meu cais,

meu porto

Me atinge

em feroz lampejo

É flerte

sensual insano

Trepa comigo

neste coito profano

És morte,

galante benfazejo.

Tim Soares
Enviado por Tim Soares em 09/01/2016
Reeditado em 22/09/2021
Código do texto: T5505470
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.