O banco do réu!

O banco do réu!

Naquela praça

Onde os transeuntes

Passam continuamente

Vidas que se cruzam

E que não se encontram

Passos rápidos na calçada

A vida passa lentamente

Naquele banco

Onde muitos se sentam

Falam e ouvem

Vidas que se encontram

Que se separam

Despedidas acaloradas

A vida passa lentamente

Neste banco

Onde somente eu durmo

Ninguém me escuta

Vidas que não se importam

E que me ignoram...

O silêncio me diz que

A vida passa lentamente!!

Luciano Costa

02/07/2007

Antonio Luciano da
Enviado por Antonio Luciano da em 03/07/2007
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