Memórias roubadas dos estrangeiros
Homens hirsutos desembracaram;
Desembainharam seus falos,
ungidos com azeite.
Que comecem a caçada!
Desbravem a terra estrangeira,
Espalhem a semente bastarda.
Ouçam, é o canto de Nanã;
Convite para as águas lodosas.
Deixa que charfudem,
Não conhecem a profundeza dos mistérios;
Entram e saem
E continuam maculados.
No ventre fértil
Plantam o etos do futuro.
Ouve, ecoam cantos de guerra,
ladainhas, banzo.
Vem, oh Mãe gentil,
Dá-nos tuas tetas;
Deixa que te roubemos a mocidade.
Cheguem todos, desflore-mo-la sob o lábaro estrelado.