Não há como escapar da urgência
Do instante fugaz desse mar
E do prazer que é sublime e voraz

Uma força infinita se torna aquarela
Um mandado de busca e apreensão da alma
Terno crepúsculo que pega por toques

E descobrindo o beijo em arrepios
Cingindo na pele o desejo
Em que íamos caminho sem volta
Como da primeira vez estrela da tarde

À porta batendo em luar
Que a tudo absorve e clareia
E nos percorre como sol que enlaça
Essa magia que se quebra jamais
Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 04/07/2007
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