Sentir
Escondo as luzes,
Páro o tempo no relogio,
Desfaleço as roupas,
Bebo em tua fonte
Pra fazer do dia, noite, só para você me tocar.
Dar testemunho ao vulgar
De um amor profundo, que a cada dia me enebria e me faz nessa vida acordar.
Teus lábios, tuas mãos...
Teu cheiro,tua pele em seda
Japonesa,
Índia, que canta o sentimento
Embalado em momento
om o silêncio da mata
A alma desse senhor urbano.
Humano, que clama em liberdade,
Quando perdido está entre os seus afagos,
Sorrisos largos, que a noite forjada nem tem tempo de reclamar.
São tantos Beijos, misturados a uma fome carnal, cujos corpos suados e aquecidos,num desejos,desprovido de prudência original...
Me leva a créditar no espririto um pecado mortal,
Cuja a liberdade se mostra moral, quando a culpa
se rende ao amor, fruto dessa nossa identidade sentimental.
Em poucos olhares, o silêncio é formal...
O peito alterna o compasso, sob uma respiração orfegada,
E a vontade do querer, se faz em obra...
Eu te amo diz você...
Eu te amo digo eu.