Sentir

Escondo as luzes,

Páro o tempo no relogio,

Desfaleço as roupas,

Bebo em tua fonte

Pra fazer do dia, noite, só para você me tocar.

Dar testemunho ao vulgar

De um amor profundo, que a cada dia me enebria e me faz nessa vida acordar.

Teus lábios, tuas mãos...

Teu cheiro,tua pele em seda

Japonesa,

Índia, que canta o sentimento

Embalado em momento

om o silêncio da mata

A alma desse senhor urbano.

Humano, que clama em liberdade,

Quando perdido está entre os seus afagos,

Sorrisos largos, que a noite forjada nem tem tempo de reclamar.

São tantos Beijos, misturados a uma fome carnal, cujos corpos suados e aquecidos,num desejos,desprovido de prudência original...

Me leva a créditar no espririto um pecado mortal,

Cuja a liberdade se mostra moral, quando a culpa

se rende ao amor, fruto dessa nossa identidade sentimental.

Em poucos olhares, o silêncio é formal...

O peito alterna o compasso, sob uma respiração orfegada,

E a vontade do querer, se faz em obra...

Eu te amo diz você...

Eu te amo digo eu.

Alberto Amoêdo
Enviado por Alberto Amoêdo em 04/07/2007
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