ode à primavera
Com essa língua cheia de palavras
Embrutecidas por cafés e nicotinas
Bolino displicentemente
Frestas vespertinas
Acaricio as arestas dessa tarde
Deliciosamente chuvosa
Ardorosamente gentil
E arranco-lhe por entre as pernas
Aos gemidos
Uma rima pobre
Quase primaveril