RUMOS
Na encruzilhada do meu destino
Parei e contemplei a metamorfose da vida
Longas horas no espaço-tempo, deixei de ser “eu”
Fui simplesmente um forasteiro nessa jornada
Penetrando em virgens rumos da minha existência.
Meus pensamentos excitados nessa aventurança
Em novas filosofias se enchiam de inspiração.
Quando menos explorados fosse o caminho
Que cada passo dos meus pés descalços
Penetrava vagarosamente aquela virgem floresta
Então deixei de ser somente “eu”
Enchi-me de lindíssimas palavras
Que irradiavam transparência divinal
E reluziam os passos do meu descobrimento
Quando sem pensamentos
Me vi bailando com a melodia do vento
Que cantando o silencio da liberdade
Novos rumos meus passos traçavam
Em uma poesia metricamente combinada
Escrita pela própria mão do Senhor Omnipotente
Nas palmas das minhas mãos…
ÁLVARO DOS REIS
IN '' AMOR EM TODOS SENTIDOS''