Adega?
Bodega de esquina
Vinha eu de longínquas terras
Ali amarrei meu asno
Pasmo!
Bebeu muita água
Pessoas variadas
Cassoavam!
Mas nenhuma sequer pra prosear
Um belo sol trincava o chão
Velhos moços brincavam de polícia e ladrão
Faroeste, faro fino
Aquele o do labrador?
Mas ali não há
Apenas uma lâmina afiada cortando
Caminhos que seriam trilhados
Eu, asno!
Em um estado sem panos
Enxugado o suor com os planos
Ver cercado o livre
Ao Sherife cabe o distintivo
Ao escrivão a cláusula
Ao moço, almoço
Mosto por favor?
Digestão de um antigo passado
Saloon e drinks?
Para um barbado forasteiro
No velho oeste não existe adega!