Adega?

Bodega de esquina

Vinha eu de longínquas terras

Ali amarrei meu asno

Pasmo!

Bebeu muita água

Pessoas variadas

Cassoavam!

Mas nenhuma sequer pra prosear

Um belo sol trincava o chão

Velhos moços brincavam de polícia e ladrão

Faroeste, faro fino

Aquele o do labrador?

Mas ali não há

Apenas uma lâmina afiada cortando

Caminhos que seriam trilhados

Eu, asno!

Em um estado sem panos

Enxugado o suor com os planos

Ver cercado o livre

Ao Sherife cabe o distintivo

Ao escrivão a cláusula

Ao moço, almoço

Mosto por favor?

Digestão de um antigo passado

Saloon e drinks?

Para um barbado forasteiro

No velho oeste não existe adega!

Bill Anderson
Enviado por Bill Anderson em 05/07/2007
Reeditado em 26/08/2007
Código do texto: T553396
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