Jarro de Desejos (Utópica esperança)

Jarro de Desejos (Utópica esperança)

Em meu insano subconsciente

Plasmei entre torpes alucinações

Um jarro de desejos atinente

Com ideais utópicos e realizações

Depositei moedas e esperanças

Crendo assim no desenvolvimento

Ao menos em pequenas mudanças

Do pérfido e vil comportamento

Olhei o jarro transbordar e quebrar

Senti meus sonhos jorrarem ao léu

A utópica querência se esgotar

E ante o júri tornei-me o réu

Da simples idealização de unir

Porcos alienados desatinados caem

Muralhas de areia voltam a ruir

E as notórias acusações se esvaem

Incertos e sem noções pragmáticas

Ensandecidos, descontextualizados, mortos

Incapacitados do uso da dialética

Praticando seus intentos tortos

E meu jarro resumido a fragmentos

Derramado ante minhas ideologias

Mostra que é um triste momento

Onde se vive de pão e alegorias

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 07/02/2016
Código do texto: T5536608
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