EU TE MALDIGO

Todo mal, solene te dedico.

Abjuro-te em minha prece

Mas, inconsciente, verifico,

tua marca não desvanece!

Meu caminho não segues,

nele penso o mal acionar.

Nessa via me persegues,

um vulto a me acalentar.

Lábios rubros, indecentes,

mútuos em cobiça fatal,

abertos, beijos frementes.

Esse mal só tua boca tem.

Amando o mal que te quero,

confesso, te amo também.

JOSE ALBERTO LEANDRO DOS SANTOS
Enviado por JOSE ALBERTO LEANDRO DOS SANTOS em 11/02/2016
Reeditado em 11/08/2016
Código do texto: T5540220
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