A CHUVA DAQUELE DIA /

A CHUVA DAQUELE DIA

(Carlos Celso Uchoa Cavalcante=20/fev./2016) (1º pág. 11)

Forte a chuva caía,

Muitos trovões assustavam,

Relâmpagos cintilavam

Verticais naquele dia.

Lembrei, então, do degredo,

Daqueles que buscam sorte,

Mesmo sendo um povo forte,

Fogem da seca, com medo.

Mas a chuva que constrói

E faz a safra da roça

É a mesma que destroça,

É a mesma que destrói.

Portanto, por que temer,

O que a natureza ordena?

Quando a fé é pequena

Aumenta o nosso sofrer.

Contemple o céu e sorria,

Por tudo a Deus agradeça,

Viva o hoje e esqueça

A chuva daquele dia.