HISTÓRIAS DO MEU SILÊNCIO

Corro as mãos lentamente

nesse meu peito largo,

onde as mesmas cicatrizes

que contam histórias

de batalhas sem glórias,

acumulam também as dores,

de antigos amores

e de unhas afiadas.

De longas noites quentes,

em viradas madrugadas.

De carícias ardentes,

em grandes empreitadas.

De lembranças contidas,

coloridas,

enterradas...

8/7/2007