Cafeína,brigas e uma Faca-Poesia

acordei não faz amuito

acordei-coisa estranha-já cansado.

é preguiça, molesa no corpo

estranha sensação de desamparo.

olho minha estante,

de livros ali deixados,

pobre coitados,

tem eles a atenção de um só instante

e já torno meu olhar para outro lado.

Acordei para beber café,

fumar cigarros,ver as noticias do dia,

e quem sabe, escrever alguma poesia,

Insana e desavergonhada.

-Deixa disso! me fala um desconhecido.

-faça algo que tenha alguma ultilidade,

algo pratico

E não esse fluxo descabido

Esse jorrar de palavra interminavel.

Não espero teminar,

E já o expulso com chutes,

Murros, pego A Faca,

Corro atrás dele.

Mas corro pouco,

E ele consegue escapar.

Não foi hoje o dia,

Da vitória sanguinária da minha faca-poesia.

Estarei preparado quando ele voltar.

Amolarei-a todos os dias,

E até um fio de cabelo ela irá cortar.

daniel rodrigues
Enviado por daniel rodrigues em 02/10/2005
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