O gongo da transcendência

Enquanto dobra o

Cabo da Boa Esperança,

o velho torna-se o

jovem; sua é a alma

do mundo, não há

mais nada a perder.

Exemplo das inquietudes

de Loki, o deus da

mentira; a vida passa

com suas meias verdades

que nos trazem memórias

e apagam tudo de ruim.

Quanto mais distante,

mais bonito fica na

saudade de quem já

experimentou, a ferro

e fogo, todas as

mortes em vida.

O velho e o jovem

são e não são, estão

e não estão, sendo esse

o gongo da transcendência

que o Oriente tanto

preza e a gente despreza.

Poema do grupo "Distúrbios" de minha autoria que ficou em 2o. lugar no 12o. Prêmio Nacional de Poesia - Cidade Ipatinga no âmbito do 14o. Circuito de Literatura do Clube de Escritores de Ipatinga . 2015

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 16/03/2016
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