Dies Domini

Numa pífia manhã de um corpo insone

em que a mente translúcida flutua

na nulidade em ter amanhecido

eu procuro um sentido que impulsione

o meu corpo cansado e a mente nua.

Eu sobrevivo torto a outra alvorada

e no estertor febril da manhã pálida

a mente ausente e inútil não trabalha

e se amortalha inerte, fria e inválida

sem ilusões, sem sonhos – e sem nada!

Poeteiro
Enviado por Poeteiro em 02/10/2005
Reeditado em 01/04/2013
Código do texto: T55805
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