Arte Imagem: Mara Pontes
O BEIJO DO SILÊNCIO
Marlene Constantino
O BEIJO DO SILÊNCIO
Marlene Constantino
Caminho em desertos sombrios - silente.
Geadas incessantes, invadem, penetram.
Friagem em minhas cavernas - ausência.
Sem vitrais para o infinito ser - cegueira.
Telhados se fecharam para o etério dor_mente,
tormentos petrificaram os soluços - saudade.
O peito ressentido, grito sem voz - angústia.
Sem solfejo, sem tom, sem melodia, esmaecido,
contorcido em envólucro sagrado - meu silêncio.
Vulto - Sombra nua, beijo em boca ressequida.
05/10/2007
Geadas incessantes, invadem, penetram.
Friagem em minhas cavernas - ausência.
Sem vitrais para o infinito ser - cegueira.
Telhados se fecharam para o etério dor_mente,
tormentos petrificaram os soluços - saudade.
O peito ressentido, grito sem voz - angústia.
Sem solfejo, sem tom, sem melodia, esmaecido,
contorcido em envólucro sagrado - meu silêncio.
Vulto - Sombra nua, beijo em boca ressequida.
05/10/2007