Entre Castelos e moinhos

Quando os castelos desmoronam

preciso tirar forças do coração.

As pessoas que me amam

destroem, em segundos, minha razão.

Talvez tenha nascido só,

porque o coletivo me afasta.

Solitário, a vida cria um nó

que enrolado me vergasta.

E eu, tão simples, sou

para longe destas linhas.

Choro a realidade por dentro.

Minhas lágrimas ninguém olhou,

quando julgou a minha escrita.

Mas o poeta sempre otimiza os próprios sentimentos.

Rômulo Souza
Enviado por Rômulo Souza em 29/03/2016
Código do texto: T5588470
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