Liberdade

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tu, que cantaste a verdade a bons pulmões

e sentiste o terror das lebres perseguidas;

tu, que mordeste a bala de um fuzil assassino;

tu, amigo das sombras; consorte dos sem voz; dos sem rosto;

tu, sem túmulo, sem flores, sem memória, ainda vives

neste poema

que se chama Liberdade!

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Luís R Santos
Enviado por Luís R Santos em 31/03/2016
Código do texto: T5590806
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