Poesias de Agora
Sombras
Sombras que me incrimina
Por eu desvendá-la por tanto fingir
Cego quando na realidade
enxerga o mundo como é,
Ou como deveria ser
[...]
Um recinto tão grande
Quanto essa imensidão universal,
A que tanto a conjugamos ser o pior
Dos lugares do mundo de se viver,
Mesmo que embora não nos conscientizarmos
A sua importância já que o mundo é como se fosse
A continuidade de nossa alma.
O Medo
O medo de amar
É tão forte quanto
Ao estranho vendaval de verão.
Não
Não à corrupção
E a roubalheira em meu coração
Saqueando minhas emoções.
Roubaram
Roubaram minhas emoções
Massacrando todo tipo de sentimento
Saqueando o meu coração
Sequestrando-a na mais cara-de-pau
Dizendo que um dia você voltaria para todas
As noites eu fizesse sentir-se no céu,
Mesmo que nada e ninguém possa alcançar
O céu para poder inebriar tudo que de bom ele tem
A nos oferecer já que nada que ele tenha custa mais do que
A nossa sincera retribuição de amor
Já que tudo de mim se foi com você que agora
Me vigiar vinte quatro por quarenta oito horas ao lado
De quem com tanto te amou
[...]
Sem hipocrisia e
Sim com a maior veracidade à ponto
De recolher-te já que aos cacos parecia estar já
Que para mim fosse um diamante raro que nunca se quebrasse
Como o nosso amor.
Desabafo
Desabafo aqui porque ninguém
Tem como me vê aos prantos do amor
Que como o calor do sol continua a me fazer temer
Fazendo incendiar o meu peito a que tanto
Foi o local de onde guardava o seu maior tesouro
Que fora meu coração,
Minha alma.