A Coruja de Ary

A coruja rasga o céu

E desperta os seres

Latentes do submundo

E nessa sutileza

Denota sapiência

Olhos imensos, bico miúdo

A captar essências

Do além mundo

És sábia e sutil

Nos cânticos noturnos

Da clarividência

O oráculo do oculto

Revelando mistérios

Da visão holística

Que está por dentro

Deslumbrante ave

Voas no silêncio

Tateando o céu

Em seu crepúsculo

Ave, soberana,

Noturna e notívaga

Mascote fiel das

Melhores bruxas

Em que se disfarças

De vez em quando

Oh, Deusa da Morte

Guardiã dos cemitérios

Seu canto agourento

Arrepia a alma

No topo de tudo

Da alimentar cadeia,

Anseias além disso

Ainda que pra sempre

De ardilosidade e mistério

MAGAL MELO
Enviado por MAGAL MELO em 21/04/2016
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