Poeta Voador

Empunhou a caneta e bateu asas

foi pintar no céu todas as estrelas

foi riscar na lua uma poesia

e depois pintou o sol para ser dia,

poeta alado que não vê limites

quando alça voo rumo ao infinito

viaja distante procurando mitos

numa odisseia que não tem final

buscando os segredos do arrebol,

voa observando mais uma alvorada

que vem delirante após a madrugada

voa junto aos pássaros, vai até o zênite

depois volta ao mundo e senta na varanda

pra compor sonetos, pra compor cirandas

então adormece e acorda do sonho.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 24/04/2016
Código do texto: T5615060
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