Sonhos deixam marcas.
Pegadas em pepitas abraseadas de saudades.
Castigam aos olhos no momento da visão
E os tornam Mirante das Almas.
Fazem do coração a marionete do tempo
Trançando seus cordões nos novelos da distância.
Sonhos deixam marcas.
Transpõem os limites do amor
Quando o amor ultrapassa os limites da razão.
E sem a razão o corpo cede ao tormento
Deixando-se levar pelo vento da solidão.
Sólida é a palavra adeus
Que crucifixa os seus.
Românticos sonham
Mesmo estando mortos,
Pois a morte não é o ato de morrer
E sim, o ato de viver sem ter vida.
Aos românticos agrada o vinho,
Vertem em rubras taças
O líquido destino,
Sorvem o espírito da dor,
Do amor que lhes desce pela garganta.
São tantas as marcas
Que os sonhos não devem mais ser sonhados,
Melhor estar acordado para quando a porta se abrir
E a vida lhe sorrir de novo.
Pegadas em pepitas abraseadas de saudades.
Castigam aos olhos no momento da visão
E os tornam Mirante das Almas.
Fazem do coração a marionete do tempo
Trançando seus cordões nos novelos da distância.
Sonhos deixam marcas.
Transpõem os limites do amor
Quando o amor ultrapassa os limites da razão.
E sem a razão o corpo cede ao tormento
Deixando-se levar pelo vento da solidão.
Sólida é a palavra adeus
Que crucifixa os seus.
Românticos sonham
Mesmo estando mortos,
Pois a morte não é o ato de morrer
E sim, o ato de viver sem ter vida.
Aos românticos agrada o vinho,
Vertem em rubras taças
O líquido destino,
Sorvem o espírito da dor,
Do amor que lhes desce pela garganta.
São tantas as marcas
Que os sonhos não devem mais ser sonhados,
Melhor estar acordado para quando a porta se abrir
E a vida lhe sorrir de novo.