a criança está morta.
para aquele que debruçado sob o degrau esconde teu rosto com um gorro de lã.
não sabe há quanto tempo...
sua mente conturbada pela aguardente lhe confessa que foi ontem...
as calçadas ganharam novas cores e desenhos
ele anda em zigue-zague
tentando contar os motivos alegres que o fazem rodopiar
debruça-se sob o degrau...e trêmulo sente que não tem energia suficiente para reerguer-se
olha em volta e percebe as moedas jogadas para si
lamenta seu dia sua esperança
sua sorte
seu azar
lamenta sua fraqueza de menino
que tem medo de procurar o adulto
que é sua criança morta.
para aquele que debruçado sob o degrau esconde teu rosto com um gorro de lã.
não sabe há quanto tempo...
sua mente conturbada pela aguardente lhe confessa que foi ontem...
as calçadas ganharam novas cores e desenhos
ele anda em zigue-zague
tentando contar os motivos alegres que o fazem rodopiar
debruça-se sob o degrau...e trêmulo sente que não tem energia suficiente para reerguer-se
olha em volta e percebe as moedas jogadas para si
lamenta seu dia sua esperança
sua sorte
seu azar
lamenta sua fraqueza de menino
que tem medo de procurar o adulto
que é sua criança morta.