FÊNIX...ANTES, DURANTE E DEPOIS...

Mesmo que no instante

Não venha haver o segundo

E não se cumpra a hora,

O tempo não se esgota.

Mesmo que o espelho

Não reflita o que é passado

E não se guarde a imagem,

O sonho da eternidade permanece.

Como o cristal que brilha

Nas ondas espumantes de sal.

Abre e não cala...fala...

Não espera passar a vida.

Quando formos fornos e fogos

Brasas e asas entre mortos e vivos,

Encontraremos no sopro da voz

O milagre da fênix.

Vidas que vêem...

Vidas que nascem...

Vidas que vivem...

Vidas que vão...

Entristecer...

Sufoca a cor da flor,

Seca o rio das lágrimas,

Abafa o som do socorro.

Quantas voltas haverão de serem dadas

Para o segundo se ver nas horas,

Trilhando o regresso da rima?

Pois o tempo não tarda.

Tchellyno // Gelli

tchellyno
Enviado por tchellyno em 12/07/2007
Código do texto: T562516