LIMIAR DA SANIDADE
 
Em todas as avaliações,
Das atitudes observadas,
Nota-se que no limiar das emoções,
A espécie humana ainda está despreparada.
 
Uma má notícia,
Entregamo-nos a desesperação,
E se entra a polícia,
Desmorona a boa educação.
 
Uma crítica mal interpretada,
Gera mágoa e decepção,
Parece até uma pedrada,
Enviada ao coração.
 
Um elogio exagerado,
Gera um efeito descompassado,
E na hora do arado,
Enfraquece o dom do predestinado.
 
E assim no limiar da sanidade,
Onde as provas vem e vão para conclusão,
Percebe-se que o aluno em qualquer idade,
Ainda não tem força para emancipação.
 
É preciso firmeza e perseverança,
Driblar toda e qualquer situação,
Que aparece para desestabilizar a balança,
Do equilíbrio e da boa intuição.
 
Manter-se forte ao lado da luz,
Identificar sutilmente a interferência,
Destemido e corajoso, ora e produz,
Fortaleza digna, pura e com decência.
 
E assim a insanidade desaparece,
Num lapso, como veio, vai em ebulição,
Com esta atitude, o ser cresce,
Adquirindo Paz, proteção e ascensão.
 
 
 
 
 
 
Jane Azevedo
Enviado por Jane Azevedo em 04/05/2016
Reeditado em 04/05/2016
Código do texto: T5625216
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