FUMO:
O ardor na retina do fumante
Da fumaça que corre entre seus dedos
Mitigando em alento os seus medos
Viaja por destino itinerante.
Bailando sob o horizonte incólume
Redigindo a poesia dos amantes
Na gravura da fumaça cintilante
Que graceja o seu coração em lume.
Busca a flâmula de um Morfeu errante
Lambendo a lua despojada, bela e nua.
Lua prata, fuma o vício dos amantes!
Oh! Fumaça que corre entre os meus dedos
Verte o clímax perenal dessa "Madona" tua!
Sob o plasma que escorre de seus bêbados