dezembro a julho
Um palmo adiante
Seus olhos lacrimejantes
Vulneráveis ao próprio olhar
Procurando férias em pleno agosto
E esperando toda e qualquer mudança
Faminto de seus medos
E andando em circulos atras disso
Eles foram e eram os melhores
Mãos tremendo e subindo
Chegando ao topo da cabeça
Você jamais vai saber
Como me explicar o que nada aconteceu
Porque somos um só
E sabemos nada mais do que um do outro
As luzes apagadas não vão ajudar
E talvez seja só mais medo
Pegue seu lápis e saia daqui
Seus olhos me assustam e suas mãos...
Ainda não cheguei aonde estáriamos.