A Doce Anarquia

Quanto mais vivo,

Mais percebo que a teu corpo desejo.

E com tudo vejo, que seus olhos esquivos,

São mais vivos do que os da justiça.

Julgada como puta, tu és.

Mas pelo fio da faca que corta o humano,

Tu és a mais pura, e a mais inocente,

E também, a mais consciente.

Seus punhos já foram a guerra.

Quase todas vencidas, mas não por ela,

E sim pelas outras. Aquelas, que subiram em tuas costas.

O que é mais nobre, do que a liberdade?

Não a exacerbada, e sim a consciente.

Aquela pela qual o ser humano germina,

E que talvez nunca floresça.

Não devo te odiar por negar a todos a autoridade.

Mas devo te amar por tu ser pura.

Apesar da pureza estar corrompida pelos lábios.

Lábios sujos de outras mulheres. Aquelas de tuas costas.

Você não é a total desorganização,

Você é o coração e a esperança do humano,

Você é a aceitação e a negação humana.

E você é mais que tudo: um humano a mais que todos.

Thomas Wells Loyst
Enviado por Thomas Wells Loyst em 14/05/2016
Código do texto: T5635249
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