Na teia do destino

O meu destino fia lentamente

a frágil teia qual fosse aranha

e em meu vôo negligente ele me apanha

e eu me debato inutilmente.

não há saída se a vida é feito teia

e me cerceia o voejar à frente...

Pouco me importa! Eu vou indiferente,

ao meu destino, talvez, servir de ceia...

Melhor voar de encontro à teia certa

a ter deserto o coração, aprisionado;

melhor voar a me arrastar desconsolado;

melhor voar, se a morte é mesmo certa...

Poeteiro
Enviado por Poeteiro em 04/10/2005
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