* Colossais *

"...No incalculável vazio que corta imensidões,

Eu observo o silêncio.

Estradeiros caminham em direção ao tudo.....Ao nada!

Nada que leve o peso de suas cargas.

Ao tudo que transborde vida em suas procuras.

Almeja-se o passo,

Almeja-se o cume da montanha...

Um querer de ondas quebrando por sobre os pés.

E ao longe, na menina dos olhos....

Se faz o horizonte,

Desejando a luz do teu pôr do sol.

Na areia deixo meus passos,

Rastros,

Corpos,

Lembranças....

Conchas.....( Por ora e horas, me fecho nelas ).

Casulo minha alma,

Em casulos de borboletas azuis.

Fechada em minhas lembranças onde tudo se fez...

Onde nada ficou!

Resta-me apenas a certeza do que sobrou!

Eu!

E eu sou!

Sou aquilo que me convém,

Sou o amor infinito ditado em estrelas.

Nada me refugia,

Apenas a sombra de um passado......Distante!

Hoje me faço em instantes.

Prendo-me a Colossais.

Descarto de vez ditadores.

Nada dizem!

Tudo sabem(?)

Pobres bossais.

E na fagulha do fogo que me queima,

Sou a chama que arde na ponta da flecha.

Acerto o alvo.

Mirante...

Onde meus olhos alcançam as metas.

Em objetivo único ...

A direção exata de minha mira...

A seta!..."

Agridoce P
Enviado por Agridoce P em 23/05/2016
Reeditado em 23/05/2016
Código do texto: T5644783
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