Tão nuvem de calças quanto Maiakovsky

Tão nuvem de calças quanto Maiakovsky

No dia em que as palavras souberem exprimir

O arco-íris de alegrias que é te ver

O universo desabará sobre nossas cabeças

E a estrela mais linda será o teu chapéu

Tocarei a flauta de minha própria coluna vertebral

E, nota por nota, vou desfiar meu veneno

Em uma canção de amor impagável a aplacar

O desejo de ser o essencial que não se vê

Eu, nefelibata e taumaturgo confesso

Descobridor das covinhas do teu sorriso sagrado

Rouco a bradar nas curvas do amanhecer

Desabarei das nuvens profundas do nosso amor

E proclamarei a salvação da minha própria alma em ti

Deusa protetora do teu Deus apaixonado!

Adriano Dal Molin
Enviado por Adriano Dal Molin em 14/07/2007
Código do texto: T565021
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