O Sonho da Chuva

Eu vesti a roupa da chuva e chovi minha essência sobre nós,

Sentei-me diante do mundo e despertei a minha voz,

Soltei os cabelos, os choros dos calados à sós,

Reinventei vidas nas lidas cotidianas,

Corrompi a Carmem e todas as suas Mirandas, somos seres-ciranda.

Volte aqui, meu amor, e perceba que nós existimos dentro da paz,

Existimos nos cantos ocos universais,

Porque o que existe agora não volta nunca mais.

É como agradecer por existir e desistir de fugir

Do amor, da sorte, da morte e da paz.

Matheus Di Oliveer
Enviado por Matheus Di Oliveer em 09/06/2016
Código do texto: T5661981
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.