* Eu, Atena *

"...De que servem as comparações,

Quando tudo que se almeja é ser único?!

Uno habitando em seu próprio Universo.

Universo paralelo que liga extremos.

... E de extremidades somos feitos.

Ora por horas sou brisa outonal.

Ora benditas horas, sou furacão.

Na pele de camaleão me camuflo.

...Camaleônica !

Não me escondo dos atos,

Me escondo do medo de sentir medo.

Na pele que me faz branca,

A marca invisível de marcas guardadas,

No peito.

N' alma.

E o acreditar no possível se faz raro diante aos olhos.

Não impossíveis.

...Apenas escolhidos a dedo.

Não me julgo pelo que passei.

Me julgo apenas pelo que me tornei.

Ao passo dado,

Mil mulheres deixei para trás.

Outras mil, nasceram.

Minhas fracas faces de Eva.

Camuflada, me tornei Atena.

Brava, guerreira...

Menina, serena.

Mas que nem por um minuto deixou de ser a pedra que o tempo lapidou.

Agridoce P
Enviado por Agridoce P em 09/06/2016
Reeditado em 09/06/2016
Código do texto: T5662411
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