Império do Ódio

O ódio saiu do armário,

Após tempos se alimentando de traças e pó.

Trouxe consigo a intolerância,

Cheia de não me toques.

O ódio se cansou de esperar,

De guardar para si sua pulsão destruidora;

Corria ele o risco da auto-aniquilação.

O ódio se esparramou,

Esmagou esperanças,

Sufucou a alegria.

O ódio tingiu de sangue seu estadarte

E marchou;

Massacrou suas vítimas,

Perfurou-lhes com metal.

O ódio prosseguiu se espalhando.

Pela boca dos seus embaixadores,

Instituiu o medo

Seviciou as mentes incautas.

O ódio nos quer a nós todos seus escravos,

Essa é a finalidade da sua obra.

Será que poderemos resistir?

Luiz Eduardo Ferreira
Enviado por Luiz Eduardo Ferreira em 14/06/2016
Reeditado em 18/06/2016
Código do texto: T5667631
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