Império do Ódio
O ódio saiu do armário,
Após tempos se alimentando de traças e pó.
Trouxe consigo a intolerância,
Cheia de não me toques.
O ódio se cansou de esperar,
De guardar para si sua pulsão destruidora;
Corria ele o risco da auto-aniquilação.
O ódio se esparramou,
Esmagou esperanças,
Sufucou a alegria.
O ódio tingiu de sangue seu estadarte
E marchou;
Massacrou suas vítimas,
Perfurou-lhes com metal.
O ódio prosseguiu se espalhando.
Pela boca dos seus embaixadores,
Instituiu o medo
Seviciou as mentes incautas.
O ódio nos quer a nós todos seus escravos,
Essa é a finalidade da sua obra.
Será que poderemos resistir?