Luzes de apagões

Era minha liberdade

Eu estava na realidade

Jogando-me entre luzes

Não ligava para as cruzes

Eu queria ser mais eu

Chegou me chamando de seu

Eu queria ali dançar

Você queria me beijar

Eu só sabia me amar

Você se lançou

E se alçou

Em luzes de apagões

Seus olhos caíram em escuridão

E eu coloquei meu coração

Suas estrelas subiram

E suas partes desapareciam

Não sabia o que era mais mundo

E não sabia da fumaça imunda

Você tem o sorriso lindo

Para jogar no abismo

E descer pelo marasmo

Do corpo diluindo

Eram luzes de apagões

Que acabam com seus corações

Eu te vi preso

E tão indefeso

Não se destrua

Apenas se construa.

Sofia do Itiberê
Enviado por Sofia do Itiberê em 19/06/2016
Código do texto: T5672269
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