HOMENS!

Álvaro, Edson, Ivan, Orlando, Ulisses

Bartolo, Bernardo, Binho, Borges, Burn

Caio, Célio, Cícero, Conrado, Curtis

Dario, Demétrio, Diogo, Douglas, Dulcino

Fábio, Felipe, Firmino, Fortunato, Fulvio

Gabriel, Geraldo, Gilberto, Golias, Gustavo

Mauricio, Messias, Milton, Mozzart, Murilo

Narciso, Nélio, Nicolas, Norberto, Nuno

Ramiro, Renato, Ricardo, Roberto, Rumero

Salomão, Sergio, Silvio, Sólon, Sulivan

Tadeu, Terencio, Tiago, Tom, Túlio...

O que eles têm em comum?

Já diz o velho ditado

São todos iguaizinhos...

Farinha do mesmo saco!

E não se enganem, meninas

Com a embalagem que trazem.

Mesmo bem vestidos, educados

Um dia esse “angu” desanda

Desfaz-se a bela embalagem.

E então a verdade aparece:

A origem onde foram embalados!

Muda forma, endereço

Muda cor, muda o padrão

Mas um dia eles mostram

Sua real situação!

Não sabem o significado do amor

Não entendem o que é dedicação

E saem como farinha, espalhando “fumaça”

E então nós, sozinhas, aspiramos essa desgraça!

Que como doença seca nosso coração!

Mas o tempo passa...

E a dor da perda também

Só que o que era farinha

E adoeceu nosso coração

Hoje se torna redoma

Uma capa de proteção!

Mas a farinha que eles são

Precisa ser manuseada

Eles querem voltar ao aconchego

Como se nada tivesse mudado...

E quando não reencontram o caminho

Se sentem abandonados!

Pobres homens!

Nunca vão crescer...

São eternos meninos...

Brincando de viver!

Santo André, 16.07.07 – 18h