Tempos Estranhos

Vêm aí tempos estranhos.

A indefinição reinará,

E tudo será evitável.

O medo daquilo que brilha no escuro,

A ânsia por algo familiar,

Que reconforte estes corpos assustados,

Será um futuro irreconhecível.

Tudo isto é muito vago,

Tudo isto é triste,

E quem me dera ter uma mensagem mais límpida.

Quem me dera poder ser mais claro em relação ao que digo.

Mas a culpa não é minha,

É deste futuro que nos espera.

Nem sempre é mau termos um futuro incerto,

Pois ele é certo a um condenado à morte.

Nós podemos mudar o que vem a seguir

Com o que temos hoje,

Com aquilo que nós conhecemos

E não receamos.

Sérgio Peixoto
Enviado por Sérgio Peixoto em 01/07/2016
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