ESTIGMA

Quem pode abrir o casulo

e despertar a borboleta de seu sonho?

Não, ela não está pronta.

Suas asas estão molhadas

de tanto chorar pela solidão,

pela dor da metamorfose.

Quer sair, mas tem medo.

Depois do casulo a vida é breve...

E quem a afagará,

quem a ajudará em seu primeiro vôo?

Não importa, é hora de partir.

É preciso viver e permitir

que a coragem arda dentro do peito.

Escrita em 04/06/07.

Joyce Amorim
Enviado por Joyce Amorim em 17/07/2007
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